Por que incluir uma perspectiva de gênero nos sistemas de seguridade social?
Porque as mulheres representam 50,6% da população da região, cerca de 315 milhões de pessoas, e embora tenha havido grandes avanços na igualdade formal entre mulheres e homens, a verdade é que ainda há muito a ser feito para alcançar igualdade para praticar.
Assim, as desigualdades devidas ao gênero persistem, às vezes explicitamente e em outros através de formas mais sutis de discriminação indireta, mas com as mesmas conseqüências negativas.
As principais desigualdades que podemos encontrar nos sistemas de segurança social são:
- Pensões contributivas mais baixas para as mulheres, porque em sua vida profissional acumulam menos densidade de contribuições. Isso é porque:
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- Eles são incorporados em menor grau ao trabalho remunerado devido ao fato de ainda serem os principais responsáveis pelas tarefas domésticas e cuidados com idosos e menores dependentes.
- Acesso a empregos em piores condições do que os dos colegas do sexo masculino, muitas vezes empregos de baixa qualificação e menor remuneração. Não em vão, os principais setores de trabalho para as mulheres na América Latina são os serviço doméstico, a indústria de fabricação de exportação (maquila) e a agricultura sazonal.
- Têm uma aumento da instabilidade laboral, ya que las mujeres son mayoría en los contratos a tiempo parcial y en los de duración determinada.
- Importante brecha salarial de género.
- O repetidas interrupções de sua carreira profissional devido ao cuidado de idosos dependentes ou menores.
- Comportamento pró-cíclico do desemprego feminino, para que as mulheres sejam as primeiras a perder o emprego em contextos econômicos desfavoráveis.
- As mulheres são o principais beneficiários de pensões não contributivas e as pensões derivadas dos direitos adquiridos pelo seu cônjuge ou parceiro, cujo valor geralmente cobre apenas as necessidades básicas. Não é em vão um aumento na porcentagem de mulheres idosas que vivem na pobreza e na indigência, que excede a dos machos.
- Alguns sistemas de previdência social incluem elementos discriminatórios, como utilização de tabelas diferenciadas de mortalidade por sexo para o cálculo do, para refletir a maior expectativa de vida das mulheres resulta em pensões mais baixas para eles, embora eles teriam citado os mesmos valores durante os mesmos anos que os homens.
- Os sistemas de segurança social, na sua maioria, não têm em conta trabalho não remunerado que principalmente mulheres realizam (atendimento a pessoas em situação de dependência, tarefas domésticas, etc.).
- As mulheres têm um Menos acesso a cuidados de saúde e medicamentos, devido a sua menor autonomia econômica. Somam-se a isso os problemas decorrentes da maternidade, violência e abuso de gênero, o impacto na saúde de jornadas duplas de trabalho e as conseqüências de não incluir uma perspectiva de gênero na atenção à saúde.
- Nos serviços sociais Normalmente, a perspectiva de gênero não é incluída, portanto, a dupla discriminação não é levada em conta.
Por todo ello, la OISS ha puesto en funcionamiento el Programa para la Equidad de Género en los Sistemas de Seguridad Social en Iberoamérica.